domingo, 28 de agosto de 2011

Kombi para os lábios

Oi galera, hoje vai ai um textinho da minha noiva!!!



Essa semana recebi um presente que tocou meu coração. Ao ver a admiração que tenho por carros antigos, principalmente fuscas e kombis, minha amiga Magda que estava de passeio nas Zoropa, comprou para mim como lembrança um brilho para os lábios com motivo de kombi. E ao me dar disse: “este presente é a sua cara”.
Fiquei muito feliz e surpresa porque mesmo tão longe os amigos lembram de pequenos detalhes que, para a gente, são muito importantes!

« A gente não faz amigos, reconhece-os » Vinicius de Moraes

Bruna Lima

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Classicos Cubanos

Sou fascinado pela cultura e pela historia cubana, e uma das coisas que sempre me chamou a atenção é a grande quantidade de carros antigos espalhados pela ilha, a enorme maioria trabalhando pesado ainda hoje.
Hoje achei um site muito interessante, o CUBAN CLASSICS, que esta em inglês mas se você não quiser ler so as fotos ja valem a visita.
Clique na imagem para acessar!


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dicas Preciosas Para Comprar um Fusca

Fala amigos e amigas, tudo bem,

vai encarar?



Vi esse texto ha alguns dias no forum fusca brasil e resolvi compartilhar com vocês.
Ja tive alguns problemas com fuscas que comprei e que descobri somente algum tempo depois da compra e que me deram muita dor de cabeça, e acredito que muitos de vocês também viveram situações semelhantes...
Por isso, para aqueles que pretendem iniciar-se nessa paixão ou comprar outro fusca ou derivado, compartilho com vocês este precioso texto, com informações fundamentais para não fazer cagada na hora de comprar um fusquinha.

"Dicas na Hora de Comprar um Fusca"


por Kirk,

MOTOR


Fusca é barato em muita coisa. Infelizmente a reforma (retífica) de motor não é uma delas. O preço do serviço é afetado por muitas variáveis, mas raramente sai menos que mil reais, podendo chegar a cerca de R$ 2.300 quando feita a retífica completa com peças de primeira linha e nas mãos de um mecânico realmente profissional. A boa notícia é que você não precisa ser engenheiro mecânico pra fugir das roubadas. Bastam 5 testes básicos

1 – O TESTE DA POLIA 
Com o motor desligado, ponha o Fusca em ponto morto. Abra a tampa do motor. Você verá uma polia grande e uma pequena, ligadas por um correia. Pegue a polia grande, com as duas mãos e tente (com toda sua força) sacudir a polia para frente e para trás. Se sentir qualquer folga, mesmo pequena, o motor tem problema (caro) de folga no virabrequim. Ele até poderá rodar um bom tempo assim, mas sua confiabilidade e durabilidade estão em risco. A menos que o carro esteja MUITO barato, não vale a pena. Procure outro.

2 – O TESTE DA MANGUEIRA
Do lado direito do motor, há uma tampa por onde se põe o óleo novo. Junto a ela, existe uma mangueira que vai ao filtro de ar. Desencaixe a mangueira neste ponto e ligue o motor. Ponha a palma da mão perto da boca da mangueira e peça pra alguém acelerar o carro. Se sentir um fluxo de ar (sopro) forte (o certo é não ter quase nada), os anéis dos pistões estão gastos e a compressão vaza para o cárter e sai pela mangueira fazendo o Fusca perder força quando você exige mais da máquina. Problema caro, pois exige no mínimo desmontagem parcial do motor para trocar de anéis e bronzinas, além de possível retífica. Fuja.

3 – O TESTE DA POCINHA
O ideal é que você examine o carro onde ele costuma ficar. Ou, ao menos, após ele ficar estacionado no mesmo lugar por uns 30 minutos. Porque? O motor do Fusca, principalmente os 1500 e 1600, são propensos a vazamentos de óleo. Às vezes, vendedores de má fé procuram esconder vazamentos lavando o motor (por isso desconfie de motores brilhando). Mas logo após a “maquiagem” ele volta pingar. A pocinha denuncia a sacanagem. Um Fusca roda com esse problema sem maiores inconvenientes, desde que se cuide o nível do óleo com alguma frequência. Mas é um negócio chato e o conserto pode ter um custo meio elevado. Além do teste da pocinha, procure ver o motor por baixo para detectar vazamentos, o que pode ser visto nas peças melecadas de óleo. 

4 – TESTE DO FUMACÊ
Motor saudável não solta fumaça visível pelo escape, exceto em clima muito frio e úmido e no momento em que é ligado. (No Fusca isso é visível principalmente quando o carro fica estacionado em local inclinado). Ligue o motor e peça que ele seja acelerado enquanto você olha para o escape. Fumaça escura é carburação desregulada (rica). Fumaça clara azulada é óleo queimado, o que indica problema mais sério, possivelmente exigindo abertura do motor. Fuja. Ou negocie um bom desconto.  

5 – TESTE DA BARULHEIRA 
Com o motor ligado, procure um cabo de aço junto ao carburador. Empurre a peça do carburador onde ele se conecta em direção à frente do carro, acelerando-o. Faça isso devagar e mantenha em cada nível de rotação por alguns segundos. Solte rapidamente e volte a acelerar. Se ouvir qualquer estouro ou ruído metálico, pode ser motor fora de ponto (conserto barato), escape furado (mais ou menos barato) ou problemas de válvulas (caro). Carburadores molhados e fedendo a gasolina geralmente estão pedindo reforma ou substituição (meio caro). 

SUSPENSÃO

A suspensão do Fusca é simples e muito resistente. Mas alguns cuidados são importantes:- Olhe o carro de frente a uns 4 metros de distância. Repita a operação por trás. Ela não deve estar com a carroceria inclinada para um lado, o que pode indicar feixes de mola quebrados ou facão desregulado. Desconfie de carros rebaixados. Frequentemente estes têm amassados e arranhões por baixo, o que facilita a corrosão, além de terem mais chance de sofrer danos no chassi ou suspensão. Verifique a forma como o carro foi rebaixado. Se foi sem catraca, com retirada de feixes de mola, a chance de quebra dos feixes restantes e o desconforto ao rodar serão grandes. Atualmente, a suspensão rebaixada, por lei, deve usar sistema fixo, o que desqualifica a catraca. Portanto, olho vivo: você pode ter problemas na vistoria de transferência do Fusca.- Pegue o carro pelo pára-choque dianteiro e sacuda-o para cima e para baixo. Solte e observe: o carro deve voltar à posição original no mesmo instante. Se ficar oscilando como uma mola solta, os amortecedores estão no prego. Falando nestes, procure virar as rodas dianteiras e observe estes componentes. Eles não devem estar melecados de óleo, o que significa que estão inutilizados. Na medida do possível, faça o mesmo nas rodas traseiras. Outros indícios de amortecedores ruins: a frente do carro afundar em freiadas fortes, ou o veiculo inclinar-se muito e canta pneus nas curvas (mesmo sem muita velocidade) ou, ainda, bater "seco" ao passar por obstáculos tipo quebra-molas. Outro detalhe importante: amortecedor recondicionado não presta. Ainda mais no caso do Fusca, onde a diferença de preço de uma peça recondicionada e nova gira em torno de R$ 20.- Tremores na direção com o carro andando indicam peças da suspensão com folga (pivôs, terminais de direção) ou falta de balanceamento nas rodas ou geometria. Conserto de custo médio. Com o carro andando, solte a direção. Ele deve seguir em linha reta. Senão, no mínimo, precisa de serviço de geometria que custa em média R$ 25. Um truque comum de vendedores mal intencionados é esvaziar bem os pneus pois assim alguns ruídos somem. Olhe para eles antes de andar com o carro. Se estiverem visivelmente murchos, pare num posto e coloque pelo menos 18 libras nos dianteiros e 22 nos traseiros. Só depois faça o teste de rodagem.

EMBREAGEM- Pedal de embreagem muito duro indica cabo em mal estado (barato) ou embreagem indo pro saco (caro). Andando com o carro em terceira ou quarta, acelere fundo. Se sentir o carro trepidando ou houver patinação (motor subir rapidamente de giro sem ganho correspondente de velocidade), é mais provável que a embreagem esteja ruim mesmo, embora também possa ser apenas caso de regulagem. A trepidação na arrancada também é sinal de problema. Uma troca de embreagem, com peças novas, fica em torno de R$ 350.- Ali ao lado temos o acelerador. É um mecanismo muito simples. Se estiver duro provavelmente é apenas o cabo sem lubrificação. Barato e simples de arrumar.

CÂMBIO- O câmbio do Fusca tem engates secos e muito precisos. Se houver qualquer dificuldade de engatar uma marcha, há problemas ou na região do comando da alavanca (geralmente de conserto mais barato), dentro da caixa (conserto caro) ou embreagem desregulada ou com problemas no seu cabo de acionamento. Na dúvida, consulte um mecânico. Uma caixa à base de troca gira em torno de R$ 400. Ronco alto que só some apenas em ponto morto indica problemas nos rolamentos ou engrenagens da caixa: conserto caro.

DIREÇÃO, FREIOS E RODAS- Experimente frear forte mas não de sôco. O carro não deve puxar para os lados ou dar "soquinhos". O que indica possível problema de freios, como discos ou tambores empenados ou gastos. Logo após rodar com o carro, ponha as mãos em cada roda. Se estiver bem quente, o freio está com problemas naquela roda e precisa de reparo urgente. Para quem nunca teve Fusca, a força necessária no pedal pode parecer um pouco maior, mas isto é característica do carro que não possui servo-freio. A puxada para o lado também pode indicar problemas graves de chassi torto. Consulte um mecânico neste caso. - Se possível, ponha o carro num elevador e gire as rodas. Elas devem estar bem soltas e não fazer ruídos. Caso contrário, é possível que os rolamentos estejam secos/avariados.

- Volante: Ao começar a girá-lo, você vai notar que ele faz um pequeno movimento mais leve e então fica bem mais pesado e efetivamente começa a girar as rodas. A este movimento "leve" se chama a folga do volante. Pela característica de construção, o Fusca deve ter um pequena folga, mas se ela for de mais de 1 ou 2 cm, desconfie. No mínimo a caixa de direção precisa ser regulada. E no máximo, trocada (caro). A direção também não deve "estalar", o que pode indicar igualmente caixa condenada ou folga nos terminais.

- Pneus hoje em dia são itens caros. Dê preferência a um carro que os tenha em bom estado. Um pneus original colocado não baixa muito de R$ 120. Verifique também se o seu desgaste é uniforme. Caso contrário, pode haver problema de regulagem de geometria ou suspensão danificada. Os Fuscas até 86 vinham de fábrica com pneus convencionais finos, de baixo desempenho e durabilidade. Pneus modernos radiais - que equiparam os modelos de 93 a 96 -  diminuem um pouco o conforto da rodagem, mas dão ganho grande em estabilidade e durabilidade.

LATARIA/CARROCERIA/PINTURA

- Pintura. Sempre a verifique sob a luz do sol e nunca molhada. Partes com pintura mais áspera ou porosa ou em tom diferente do resto indicam trabalho mal feito de repintura ou excesso de massa plástica. Bolhas sempre escondem ferrugem por baixo, exigindo repintura da peça e chapeação. Passe um imã envolvido em pano. Se em algum ponto o imã não grudar, há excesso de massa neste ponto da carroceria, o que indica trabalho porco.

- Lata é mais caro e complicado de arrumar que motor. Olho grande! Verifique se os vãos (espaços) entre as peças é igual e uniforme em ambos os lados. (exemplo: a distância da porta à coluna da carroceria, ou da tampa do motor para a carroceria). Uma irregularidade aqui pode indicar batida mais forte/reparo mal feito. As partes mais baixas da carroceria do fusca são muito sujeitas à corrosão. Olhe o berço do estepe por dentro e por fora (chão do compartimento onde fica o estepe); o assoalho (chão) no interior do carro (tire qualquer tapete que houver) e caixas de ar. Estas são as vigas ocas que formam as bases da lateral da carroceria, formando o batente inferior das portas. Elas começam embaixo do banco traseiro e vão até perto dos pedais do motorista; Não seja tímido: dentro do carro, levante o carpete ou coisa que houver, junto ao assoalho e veja bem o estado da lata ali. Também levante o assento do banco traseiro (é só encaixado, mas pode exigir um pouco de força). Desconfie de assoalhos recém pintados. Saiba que uma troca de assoalho raramente custa menos de R$ 300 ou 400, ou mais. Se possível leve o carro a uma oficina ou posto com elevador hidráulico e examine o assoalho também pelo lado de fora. Outros pontos comuns de corrosão:- Em torno das borrachas dos vidros- Embaixo de toda extensão da borracha do porta-malas dianteiro (levante-a para checar)- Parte inferior das portas, tanto do lado de dentro quanto de fora.- Por dentro das caixas das rodas. - Sob a bateria, que fica instalada dentro do carro, sob o assento do banco traseiro.Respingos de tinta nas borrachas e painel indicam pintura recente e descuidada. Cuidado.- O fechamento das portas deve ser checado com os vidros fechados. Caso contrário, elas provavelmente fecharão com facilidade mesmo que estejam com problemas. O certo é elas não exigirem grande força para fechar. Outro teste: com a porta aberta, procure erguê-la com as mãos (não precisa usar muita força). Se houver folga e a porta exigir força pra fechar, os pinos das dobradiças devem estar gastos ou a fixação da porta às dobradiças está avariada. Se não houver folga mas a porta fechar exigindo força, pode ser apenas falta de regulagem do trinco. 

ELÉTRICA- Nos Fuscas com dínamo é normal a luz da bateria no painel ficar acesa e oscilando em marcha-lenta, pois nessa situação o dínamo não carrega bateria. Mas ao acelerar, a luz deve apagar-se totalmente rapidamente, senão é problema. Em Fusca com alternador, a luz não deve ficar acessa em nenhuma situação, exceto, às vezes, com o motor frio recém ligado. Desconfie principalmente se a luz se manter acesa com o motor sendo acelerado. Conserto de alternadores ou dínamos geralmente são caros e mão-de-obra competente (especialmente para dínamos) é escassa. Com o motor ligado, acione todos os acessórios elétricos do carro ao mesmo tempo (faróis, piscas, rádio, limpador do párabrisa). A luz do painel não deve acender e nem o carro apagar. 

ACESSÓRIOS
- Afogador. É extremamamente comum este sistema não estar funcionando. A razão é que o cabo do afogador não possui conduíte próprio. Ao invés disso, ele corre em um túnel metálico acoplado à própria carroceria. Este túnel vai perdendo a lubrificação e se enchendo de sujeira, o que acaba por deteriorar, travar e partir o cabo. Normalmente, o afogador é dispensável no Fusca à gasolina. Porém, dependendo da regulagem e estado do motor, ele pode fazer falta ainda mais se você usar o carro em locais com clima frio. Caso o cano por onde seu cabo corre estiver amassado ou corroído, pode ser muito difícil fazer a troca do cabo.O Fusca conta com poucos acessórios de fábrica. Os mais requisitados, por representarem mais confiabilidade e menor manutenção, são os freios a disco dianteiro (ao invés de tambor), ignição eletrônica (ao invés de platinado), alternador (ao invés de dínamo) e pneus radiais (ao invés de convencionais). Com exceção de algumas versões, todos estes acessórios equiparam apenas os Fuscas fabricados após 82 (93, no caso dos pneus). Mas podem ser adaptados com bons resultados e sem dificuldades nos modelos que não os possuem.

OUTROS- Plaqueta de identificação. Atrás do estepe há uma plaqueta em alumínio com números em alto relevo. Se ela não estiver lá ou se estiver pintada na cor do carro, desconfie. No mínimo o carro teve a frente toda pintada ou teve a frente trocada e a plaqueta ficou pra trás. Ela é presa com 2  rebites bem no meio em ambos os lados. Fixação diferente: de 1986 em diante, esta plaqueta mudou de lugar, ficando na lata próxima ao velocímetro.

- Não importa quão bom esteja o carro se os documentos tiverem problemas. Antes de comprar o carro, solicite a placa e código Renavan e cheque no site do Detran de seu Estado para certificar-se quanto a multas, restrições e alienações financeiras. Verifique o número do chassi sob o banco traseiro (basta desencaixar o assento) e veja se bate com o documento. Desconfie se os números estiverem tortos ou com marcação muito rasa. Uma malandragem comum é cortar fora apenas o pedaço do chassi onde está este número e soldar em outro, para “esquentar” legalmente um carro. Nem sonhe em pegar um carro sem documentos e cheque dívidas atrasadas. No motor, na base do dínamo há a numeração do motor. Se ela não existir, ou estiver apagada, você pode ter problemas legais sérios. Outro detalhe importante: a maioria dos Detrans exige que o número do motor do carro esteja cadastrado. Se não estiver, você não conseguirá colocar o carro no seu nome.

- Caso você esteja procurando um Fusca mais antigo, anos 60 para baixo, e deseje originalidade, faça uma boa pesquisa quanto aos itens originais de acabamento e verifique bem o que falta no carro que pretende comprar. Este cuidado é importante porque muitas peças mais antigas são caras e/ou difíceis de achar ou reformar, o que pode causar um grande custo na restauração. Uma bananinha (antigo sinalizador que substituía o pisca-pisca) pode chegar a 2 mil reais. Um trabalho de estofaria no padrão original dos bancos chega facilmente a mil reais. 
Também cuide com os "cabritos". Fuscas montados com peças de diferentes carros. O mais comum é pegar-se um chassi mais antigo e se pôr uma carroceria de Fusca mais novo em cima. Evite estes carros. Para saber se o carro é cabrito é preciso conhecer alguns detalhes. Por exemplo: as "orelinhas" (grades de ventilação vistas atrás do vidro lateral traseiro) só começaram a sair a partir de 74. Então se vc ver um Fusca 71 com esta característica, pode ser cabrito. Outro "hábito" comum era "modernizar" o Fusca trocando-se peças por de versões mais novas. Exemplos frequentes são os modelos anteriores a 79 com lanternas Fafá (grandes e redondas). Fuscas até modelo 72 devem ter farol olho-de-sapo que têm a lente inclinada pra cima. De 73 em diante, o farol é igual ao dos Fuscas modernos.
- Raramente carros com aparência mal cuidada têm a mecânica bem cuidada. Desconfie.
- Dê preferência a particulares. Lojas sempre vão cobrar mais caro por carros que muitas vezes não valem mais. 
Seja paciente: raramente você vai achar o carro dos sonhos antes de ver muita porcaria.Estas são algumas dicas básicas. Elas servem apenas pra detectar algum problemas mais sérios. Muito provavelmente o Fusca que vc comprar terá outros problemas mais simples que você só notará depois. Mas seu conserto será simples. E até divertido.



Nove Motivos Para se Ter um Fusca!


Ta em duvida sobre qual vai ser seu próximo carro? 
Leia este otimo artigo do site www.manualfusca.com.br e decida-se!
"Nove motivos para se ter um fusca"
Uma coisa que eu não entendo é porque meus parentes e amigos ainda e espantam quando descobrem que meu único carro é um fusquinha 1300 de 1976, bem por mim eu teria um outro carro, uma kombi 74 ou uma variant 70. Mas a indignação deles é porque eu não compro um carro novo, não necessariamente zero quilometro mas um carro com 3 anos de uso por exemplo. Bem é muito simples , eu não me vejo dirigindo um carro novo e listei abaixo 10 motivos que podem mostrar facilmente o porque os antigo-mobilistas não curtem muito os chamados “plastimóveis”.

1º Motivo para se ter um fusca – Custo Benefíciocomprar fusa

Começo pelo motivo mais óbvio, custo benefício, é mais barato ter um carro antigo ou um carro novo, no caso um fusca. É muito mais em conta, porém com algumas resalvas. Não é qualquer fusca que tem manutenção barata. Um Fusca da década de 50 com motor e caixa original pode trazer alguma dor de cabeça na hora da retifica ou manutenção, já modelos mais recentes como de 70 são bem mais simples. E o custo de um fusca é bem menor que um outro carro mais novo, em geral.
Exemplo: Um Fusca que custa uns R$ 6mil com certeza está em melhores condições que uma Uno no mesmo valor.
Outra comparação é saber que esse fusca de 6 mil vai a qualquer lugar que um Carro Zero de R$ 30 mil vai.
2º Motivo para se ter um fusca - Relativa economia.comprar fusca - economico
O fusca nunca foi o carro mais econômico do mercado, nem em seu tempo, pode ser que por algum momento onde a importação estava proibida ou quando teve a crise do petróleo, o fusca tenha sido a melhor opção de carro econômico. Hoje temos carros novos que com alta tecnologia e injeção eletrônica fazem mágica com o combustível, mas mesmo assim um fusquinha 1300 bem regulado pode andar bem e gastar pouco combustivel.
Já no meu caso a economia é maior, instalei um kit GNV no fusca, em breve farei um tópico sobre Fusca com GNV. Já tive outros carros com GNV mas a economia do fusca é absurda..
Resumindo o Fusca pode não ser o carro mais econômico, mas também não é o mais beberrão.

3º Motivo para se ter um fusca – Velocidade Reduzida
comprar-fusca-velocidade

Até um certo ponto de customização e regulagem um fusquinha mantém uma velocidade muito segura, ainda mais se o proprietário quiser mantê-lo o mais original possível. Passar de 110km/h em um 1300 é tarefa difícil e se levar em conta os pneus originais, dificilmente o motorista vai se aventurar em “alta” velocidade, isso pode ser um fator positivo, raramente se vê um fusca acidentado por excesso de velocidade, e convenhamos para que pressa?
Muitos Fuscas são até muito potentes, um 1600 por exemplo é um canhão, mas com o carinho que você terá pelo carro dificilmente irá colocá-lo em situações de risco.

4º Motivo para se ter um fusca - Teste de Namorada e Amigos
comprar-fusca-namorada

Esse benefício é um tanto incomum, mas veja bem. Se você for um fusqueiro solteiro provavelmente quando começar um relacionamento será colocado a prova, piadinhas e insinuações viram a respeito do fusca. Até chegar ao ponto da celebre frase ” ou o fusca ou eu ! “. Graças ao fusca você poderá testar a tolerância da sua namorada antes de se aventurar por um relacionamento mais sério. Por outro lado se sua Namorada gostar muito do fusca e acabar querendo comprar um só pra ela, case-se logo rsrs.
Quanto aos amigos é o seguinte, experimente estacionar o fusca próximo a uma roda de amigos, comece pelos comentários que farão respeito do carro e termine a amizade com aquele que se apoiar no capô e colocar o pé no pára-choque.

5º Motivo para se ter um fusca - Manutenção
comprar-fusca-manutencao

Totalmente ligado ao item custo benefício, a dificuldade de manutenção de um fusca, ou carro antigo qualquer, está proporcionalmente ligada a sua idade e popularidade.
A popularidade do Fusca é indiscutível, porém muitos fuscas foram maltratados com o passar dos anos, então existe muito mercado para mecânico, mesmo assim o fusca ainda possui uma manutenção relativamente barata. Um serviço prestado em um carro novo mesmo que seja simples pode ser mais caro que um serviço feito em um carro de tecnologia antiga, o item Especialização não aparece na nota fiscal de um serviço feito em um Fusca. Qualquer um sabe fazer um serviço no fusca. A única ressalva é justamente essa: qualquer um “sabe” fazer um serviço no fusca. Está cada vez mais difícil encontrar quem tope fazer um serviço no fusca, ou ainda, um que saiba realmente fazer.

6º Motivo para se ter um fusca - Ser reconhecido
comprar-fusca-reconhecido

As vezes não é um beneficio, mas ter um fusca bem inteiro, reluzente e que chama atenção facilita ser reconhecido, eu mesmo toda semana encontro alguém que me viu em um determinado lugar, graças ao carro. Esses dias estava eu em um engarrafamento e um amigo apareceu, viu o carro e veio logo, é muito legal isso. Essa semana eu reconheci o carro de um amigo e fui falar com ele, estava de moto, e assim vai. Encontrar amigos ou ser encontrado pode render uma boa conversa e até mesmo uma carona em dias difíceis.  Mas cuidado com sadias de motel sempre tem alguém olhando rsrsrs

7º Motivo para se ter um fusca - Ser a Alegria das crianças
comprar-fusca-criancas

Por mais de uma vez temos esse prazer, resgatando a infância que tivemos mas inocente que as de hoje, crianças acenam de dentro do ônibus, das calçadas e até de dentro do C4 Pallas do pai. “olha mamãe que fusquinha bonito!” .
Isso realmente não tem preço, e se você responder de volta com uma buzinadinha e um aceno a criançada retribui com um sorriso espantado no rosto. Plantar o gosto dos fusquinhas nas crianças nos faz querer que elas sejam adultos mais saciáveis e menos inconseqüentes que alguns adolescentes que estampam a primeira página dos jornais.

8º Motivo para se ter um fusca - Se sentir parte da História
comprar fusca

Quando você compra seu primeiro fusca não espera o que vem em seguida. Se você cair de cabeça nesse mundo vai conhecer um carrinho bem simpático que fez parte da história mundial e da nossa história nacional. Conhecer varias curiosidades onde o fusca esteve envolvido e se quiser ir mais fundo vai acabar querendo saber mais do ano de fabricação do seu fusca, um dia você vai se ver folheando revistas de época e escutando musicas antigas.  Como conhecimento nunca é demais, você vai ver que aprender sobre o passado é muito bom, nos trazendo uma grande nostalgia, e se você assim como eu não viveu há 50, 40 anos (tenho 30) vai experimentar um sentimento de saudade do que não teve. Ao tentar resgatar esse passado de civilidade, convivência e respeito ao próximo, seria viagem minha pensar que isso nos faz ser pessoas melhores a cada dia?

9º Motivo para se ter um fusca - Fazer Amigos 
fazer amigos
Você não iria lá falar com ele?

Sem dúvida o melhor de todos os motivos para se ter um Fusca. Se você não gosta de fazer amigos não compre um fusca, ande de carro zero com película nos vidros. Não tem como explicar isso, apenas tendo um fusca para saber. Posso enumerar dezenas de ocasiões próprias onde acabei criando amigos e que sem o fusca não seria possível.
Todo santo dia que você usar seu fusca terá a oportunidade de fazer amigos novos, bater um bom papo, ajudar ou ser ajudado por alguém. Basta está aberto a novas amizades.
Pode ser do sujeito que vem querendo comprar seu carro;
pode ser da senhora que diz ter um igual a 20 anos;
pode ser do senhor que nunca viu na vida mas te pega pelo braço para mostrar o fusca dele;
pode vir do fusqueiro enrascado parado no acostamento que você parou para ajudar;
pode ser daquele que parou para te ajudar;
pode ser até daquele parente distante que ficou próximo, pois ele também tem um fusca;
e pode ser daquele sujeito do outro lado do pais que você conheceu pela internet que tem um fusca igual ao seu e tem uma peça sobrando e faz questão de te enviar por sedex pois você precisa muito dela.
Enfim, a meu ver fazer amigos é o maior motivo para se ter um fusca, seja ele original, mexido, zero bala ou caindo aos pedaços, fusca é ímã de amigos.
Deixe seu comentário e nos diga o porque você tem seu fusca, coloque o seu Motivo, esses 9 sãos os meus.
abraços a todos!

Teste do Lançamento da Brasilia, Quatro Rodas, 1974

(clique para ampliar, se necessario)








11.000 acessos!


Valeu amigos!!!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

São Mateus – ES, Reveillon 2009/2010

Entre 26 de dezembro de 2009 e 3 de janeiro de 2010 fiz a minha ultima viagem com o « Trovão Azul”, meu fuscão 71, azul diamante. Saimos eu e a Bruna, de Belo Horizonte e fomos visitar uma grande amiga na cidade de São Mateus, no norte do Espirito Santo. Além dessa cidade, visitamos outros lugares no entorno, que realmente valem a viagem, mas vamos sistematizar as informações, para que estas lhes sejam uteis.



Estrada

[Até Nova Era]

A rota entre BH e São Mateus é a 381, também conhecida como rodovia da morte em seu trecho de serra, entre BH e Nova Era. E, de fato, um trecho perigosissimo, que concentra muito trânsito numa região rica em mineração, bastante povoada e que também é a principal saida dos belorizontinos para as praias do ES. Para quem nunca passou por la, o trecho é considerado o mais perigoso do pais (ha controvérsias) e da medo. A partir de São Paulo e RJ, o acesso pode ser feito pela 101, muito carregada, mas mais segura.
Na 381, até Nova Era ou Monlevade, é fundamental seguir a sinalização e respeitar de verdade os limites de velocidade para chegar vivo ao fim do trecho. O principal problema do trecho é a imprudência de caminhoneiros e motoristas que colocam as vidas alheias em risco. Como passamos este trecho de madrugada (saimos as 5h) a situação é um pouco melhor, uma vez que a maioria dos motoristas neste horario é profissional. Recomenda-se bons farois (na época, havia instalado relés de 100 w no carro), e revisão total no sistema de freios, pois o trecho é de serra. Além disso, ha neblina todo o dia.

[Até Valadares]
A partir de Nova Era, a estrada se bifurca, em quem vai para as praias mais conhecidas do ES pega a 262, destino Guarapari e adjacências. A 381 continua, em pista dupla e mais vazia rumo a Ipatinga e Valadolares.

[ES]
Apos Valadares, a rodovia se torna pista simples e passa por região muito bonita e pouco habitada. Passam-se varias cidadezinhas até chegar em Nova Venécia ES, que é grande. A partir dai ja esta pertinho. Entre BH e São Mateus são 604 km, que fizemos em 12h, com parada caprichada para almoço e fotos.

Norte do ES

Divisa MG-ES


[Turismo]
Não ha muito o que ver em São Mateus, fora um centro historico bastante disperso pela cidade. Vale a pena abastecer ai e fazer comprar para farofar em Guriri, ha 7km da cidade. Esta praia é urbana, e muito simpatica e movimentada. Nos ficamos em casa de amigos, mas há muitas pousadas, com preços razoáveis.
Guriri
Projeto Tamar em Guriri


Depois visitamos outra praia ha 10 km de Guriri, chamada Barra Nova, que na verdade é a foz de um rio. O lugar é uma delicia, com bares debaixo de grandes árvores, ideal para crianças, pois não há ondas.
Barra Nova

Barra Nova


Em 31 de dezembro fomos as Dunas de Itaunas, distantes 40 km de São Mateus, acessiveis pela 101, ja perto da divisa com a Bahia. Ai era a cereja do bolo. Lugar maravilhoso, mas com pouquissima estrutura. Há poucas pousadas, e uma boa opção é o camping. Como era reveillon e a vila estava cheia, dormimos na enorme praça do vilarejo. Pra quem gosta de praias selvagens, dunas, forro (la é a capital mundial) e chiboquinha (cachaça local) é um prato cheio, altamente recomendavel.



A volta foi melancólica, com direito a enorme engarrafamento na chegada da cidade.

Lenda...